As empresas prestadoras de serviços estão cada vez mais especializadas e melhorando os seus serviços, o que, consequentemente, eleva o nível de concorrência no mercado e a exigência dos clientes.
Por isso, o planejamento empresarial e processos nas organizações se tornam mais complexos e imprescindíveis para que se obtenha o melhor desempenho no atendimento da demanda de serviços dentro dos padrões de eficiência e qualidade exigidos pelo mercado.
O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial ao planejamento empresarial. Ele não trata simplesmente das previsões das receitas e despesas, ou da criação de um cenário de estimativas dos meios financeiros, mas principalmente de estabelecer o que deve ser feito em relação às finanças da empresa.
Mas afinal, como ele se torna um agente de crescimento? Se considerarmos que a maioria das decisões nas empresas são baseadas em termos financeiros, com o planejamento financeiro, a orçamentação anual, o fluxo de caixa e demais controles financeiros, a empresa poderá tomar decisões mais assertivas quanto a investimentos, novas contratações, para redução de despesas; precificar seus serviços de forma coerente com seus custos, não baseando-se apenas nas tabelas referenciais e no quanto o mercado cobra; identificar o destino das despesas, evitando despesas desnecessárias; identificar a origem das receitas, podendo potencializar novos negócios nas origens mais rentáveis; definir pró-labore mais realistas aos sócios, evitando retiradas que possam comprometer o fluxo de caixa; apurar resultados precisos; fazer reservas de caixa, investimentos e distribuição do lucros; enfim, ter domínio dos recursos financeiros para que se tenha um crescimento sustentável.
A falta de planejamento em relação aos aspectos financeiros é uma das principais razões para o fracasso de empresas no Brasil.